Tragédias, maus momentos e notícias ruins fazem parte do cotidiano e ninguém está livre. Mas parece que para Julie (Juliette Binoche) as coisas resolveram dar errado todas ao mesmo tempo. Em um acidente de carro, ela perde a filha pequena e o marido, um famoso compositor. Este é o ponto de partida de A Liberdade é Azul, o primeiro filme da Trilogia das Cores, do polonês Krzystof Kieslowski, atração deste sábado, 10 de maio, no Cineclube UNIFRA.
Para amenizar a dor, Julie tenta suicídio, mas fracassa. Resolve, então, despistar o seu sofrimento livrando-se de todas as lembranças do passado. Ao longo do filme pode-se perceber que algo mais importante que a liberdade física é a liberdade da mente e da alma. Alguns críticos consideram que a obra é confeccionado por meio de cacos de existências, de pedaços de vidas que vão se juntando, formando uma unidade perfeita.
A LIBERDADE É AZUL (França, 1993, 100 min)
DIREÇÃO: KRZYSZTOF KIESLOWSKI
SÁBADO, 10 DE MAIO, 16 HORAS NO CINECLUBE UNIFRA
SALÃO AZUL DO CONJUNTO 1 (ANDRADAS, 1614)
ENTRADA FRANCA
Próximas atrações do Ciclo Maio de 68: e depois?
A Trilogia das Cores, de Krzysztof Kieslowski
Nesse sábado, dia 10: A Liberdade é Azul
Dia 17: A Igualdade é Branca
Dia 24: A Fraternidade é Vermelha
Dia 31 – A Rainha Margot, de Patrice Chéreau
O Cineclube UNIFRA é uma atividade acadêmica, sem fins lucrativos que existe desde 2003 no Centro Universitário Franciscano. Os temas e respectivos filmes são discutidos e selecionados pelos alunos. Também é de sua responsabilidade a criação de cartazes e material de divulgação para a imprensa. A finalidade deste espaço cultural é discutir cinema, contribuir para a formação de um público crítico e estreitar os laços com a comunidade.
Texto elaborado pela acadêmica de Jornalismo Beatrice Witt.
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Professor responsável: Jornalista Bebeto Badke (MTb 5498) 9979.6532 ca.badke@terra.com.br
