Tuesday, September 04, 2007

Azambujas Bluesband - release

Azambujas Bluesband - são léo
15/09/2007 . ingresso 6 pilas
Local: Macondo Lugar . serafim valando 643. centro

Em agosto de 1999 nascia a Azambujas Bluesband na cidade de São Leopoldo. A banda nasceu de uma brincadeira de dois integrantes que nem músicos eram, mas movidos pela emoção do som resolveram pegar uma guitarra e uma gaita e tocar.

Agora, alguns anos depois, com diversos músicos tendo passado por essa banda, a Azambujas toma corpo e cada vez mais consegue dar continuidade a seu intuito: levar adiante um blues honesto e acima de tudo legítimo.

A formação é Alice nos vocais, Mário na harmônica, Sérgio no baixo, Feijão na bateria e Arno na guitarra.

O blues da Azambujas Bluesband caracteriza-se por agradar vários tipos de público: desde aquele que não gosta de blues, mas deixa-se levar pela emoção até aqueles que são fissurados pelo estilo. Isso acontece porque a banda toca desde blues mais antigos como Big Bill Broonzy, ou Sonny Terry, ou Bessie Smith, passando por Gatemouth Brown e Koko Taylor, até releituras de músicas consagradas do rock setentista em versão de blues, é claro. Também são interpretados alguns sons mais puxados para o jazz, para aquele público que curte algo mais “light”. Porém tudo isso acontece de forma única, sem cópias, usando a tradição dos acordes e harmonias do blues, influências de todos os grandes blueseiros, mas com o feeling novo e verdadeiro de quem está fazendo o som e curtindo casa segundo.

No repertório próprio temos músicas com letras em português com Cachorro sem Dono, Passá o Chapéu, Kombão, Braços Abertos (entre outras) e em inglês como Pickin’ on Me e Shuffle em Eb (inglês-português). As músicas também são veiculadas na Rádio Unisinos 103.3 e FM Cultura 107.7, sendo que a banda já participou de vários programas na Unisinos como Madrugada Blues, Projeto Instrumentos, Programa do Aluno de Comunicação e Dia do Blues em 2002. Também fez aparições no Programa Radar da TVE e no Programa Uninews e Zinco Quente (TV Unisinos).

A Azambujas Bluesband já passou por vários palcos, em sua cidade de origem como Expresso 356, Armazém San’ Lou, Pub Rua Grande, BR3 (hoje extinto), Casarão Rock Café; e em outras cidades como Abbey Road Bar (NH), Oito e meio Bar, Stones Bar, Basttidores Bar, Casa de Cultura Mário Quintana, Catacumbas CUE, Free Riders, John Bull Pub (POA), Altitude Vôo Livre Bar (Sapiranga), Nico Bier (Três Coroas), Bar da Marli (Rolante), Snooker Rock Bar (Guaíba), Festival CESMA in Blues (Santa Maria), Holy Smoke Bar (Ivoti), Festival Blues & Jazz, Paradiso Garden, Quiosque Pub (litoral RS), Calrourada Unisinos, Seventy Pub, FGB, Expresso 356 (SL), Mississippi Delta (Caxias) entre muitos outros pontos dessa longa estrada.

A banda também possui um projeto acústico que se caracteriza apenas por blues mais rurais, tocados apenas por violão, gaita, voz, washboard, bateria (apenas caixa, chipô e bumbo) e baixo.



“A Azambujas Bluesband é como vinho de boa safra e procedência. Só acompanhando ou acompanhado é satisfação garantida. Pode-se assim sintetizar o que foi a noite de ontem (20/05) no projeto Sexta Blues no Casarão. Rolou Azambujas a noite toda, mas não foi só Azambujas, foi Azambujas com “a” maiúsculo. Iniciando às 00:20 aproximadamente, o show, ou melhor, a terapia auricular foi até às 3:00. Digo terapia porque Azambujas é música boa, tocada com amor e alma, com feeling e muita empatia com o público. Ver a turma se tocando me lembra o Ronaldinho Gaúcho jogando, eles tocam com a mesma alegria que vemos no craque do Barça quando ele está com a bola nos pés, ou seja, é o tipo de imagem que só nos passa quem faz o que ama e lhe dá prazer. Como se não bastasse, a gurizada, o Arno entra nesse “gurizada” porque volta no tempo e parece um guri com aquela guitarra no cangote, estava em uma noite inspirada. Os mais veteranos ou quem já viu um verdadeiro show de blues, teve a impressão que baixou um espírito na Alice. A saideira da noite brindou o público com a banda debulhando e quebrando tudo numa antiga blueseira e a Alice, aparentemente alheia à zorra atrás dela, fazendo poesia de improviso. Isso só é capaz de fazer quem tem a música correndo nas veias.

Simplesmente du....ralho!”
(Gustavo Lorenz Bauer, em depoimento em seu site na Internet)
Abraços a todos! Viva o Blues e não o deixemos morrer!

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