Dia 09/07 o CUCA de Santa Maria tem uma super progração, na CATACUMBA do DCE da UFSM..
com Exposição do Movimento de Socialização das Artes Visuais,
Vernissage a partir das 23h, disponibilizaremos fotocópias para distribuição.. cadastramento para participar do movimento..
E duas Bandas com musicas próprias.. de ótima qualidade no Rock'n'Roll.. AGRANEL e SANGUE DA PEDRA..
Participe!!!
Buscamos socializar com a
comunidade Santa-Mariense,
novas possibilidades de
contato ocm as Artes Visuais, divulgando,
em locais "fora dos de costume".
questionamos a distribuição,
o preço, e o acesso ao fazer artístico.
Onde a Arte pode estar?
Quem é que pode ultilizar?
Como podemos produzir?
Movimento de Socialização das Artes Visuais
quinta-feira, julho 08, 2010
"Aumenta que isso aí é Rock and Roll" Ciclo: Mês do Rock - Cineclube Lanterninha Aurélio
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Ciclo Mês do Rock
"O Rock 'n' Roll retarda o envelhecimento!"
Realização: Cesma /Cineclube Lanterninha Aurélio /Diário de Santa Maria e Itapema FM 105.7
07/07/2010
Alta Fidelidade [ High Fidelity ]
Direção: Stephen Frears
2000 / 107 min / EUA
Rob Gordon é dono da Championship Vinyl, uma pequena e quase sempre vazia loja de discos de vinil, Rob é o maior adepto das "cinco mais". Barry é um dos seus empregados e vive espantando os poucos clientes que aparecem por lá, principalmente os que não compartilham seu gosto musical. Já Dick é tímido, inofensivo, curte as baladas do Belle and Sebastian. Rob acabou de levar um fora da sua namorada, Laura e tenta entender como isso foi acontecer. Para ele, nada mais óbvio do que fazer a lista com as cinco piores vezes em que uma de suas namoradas o largou.
Baseado no livro High Fidelity, de Nick Hornby.
14/07/2010
Quase Famosos [ Almost Famous ]
Direção: Cameron Crowe
2000 / 122 min / EUA
William Miller (o alterego de Cameron Crowe) um garoto que teve a vida transformada pelos álbuns de rock que sua irmã deixou quando foi embora de casa aos 15 anos de idade. Enquanto escrevia para pequenas publicações de sua cidade, ao mesmo tempo Miller enviava textos sobre rock para a revista Rolling Stone e não demora muito ele é chamado para uma colaboração. O garoto sugere uma matéria sobre o Stillwater, uma banda a caminho do estrelato. Tema da primeira matéria de William para a Rolling Stone, a fictícia banda Stillwater e sua trajetória no filme são, na verdade, uma mistura do que Cameron Crowe viveu ao lado de Led Zeppelin, Allman Brothers, Lynyrd Skynard, The Eagles e The Who.
21/07/2010
A Todo Volume [ It Might Get Loud ]
Direção: Davis Guggenhein
2008 / 97 min / EUA
É raro que um filme consiga penetrar na superfície glamorosa das figuras lendárias do rock´n´roll. A Todo Volume mostra as histórias pessoais, contadas por eles próprios, de três gerações de virtuosos da guitarra - The Edge (U2), Jimmy Page (Led Zeppelin) e Jack White (The White Stripes). O filme revela como cada um deles desenvolveu o som e estilo excepcionais de tocar os seus instrumentos favoritos, as guitarras. O filme se passa no dia em que Jimmy Page, Jack White e The Edge se encontram pela primeira vez, para compartilhar suas histórias, ensinar e tocar.
O documentário conta também com as participações de Bono Vox , Larry Mullen Jr., Robert Plant e Meg White.
28/07/2010
Apresentação e estréia da banda Volunteers.
+ interveções audiovisuais projetadas no telão (imagens ligadas ao Rock’n’Roll)
Novo grupo santa-mariense imerso no universo do rock do final dos anos 60, início dos 70.
Com Juliane Bortolotto (voz)
Alex da Rosa (guitarra / voz)
César Marqueri (baixo)
Ricardo Nicoloso (bateria)
VOLUNTEERS, quatro amigos, uma banda. Empunhando suas armas na cidade santa. Boca do Monte. Penetrando com seus passos gastos - e velhas fantasias - no sonho em que a cidade dorme, com a velha esperança de que no amanhã novamente o sol nascerá ( GOOD DAY SUNSHINE). E por que não? Insistindo fielmente em suas trépidas freqüências, sombras esquecidas de qualquer coisa cósmica, flama das nossas verdades tão contraditórias como nossos sonhos, ou as folhas, a relva. Sabemos que em qualquer canto pode brotar o sonho do homem. Quatro doidos, com suas armas melódicas para o hoje e o amanhã. Só nos interessa o amor e onde podemos alvejá-lo. A cidade dorme e, hoje, ou em qualquer outra noite de qualquer passado, certas coisas não adormecem. A relva, a noite, os sonhos, as canções. É nessa atmosfera, por uma fresta de um vermelho doido escarlate, que construímos essa estrada com novos passos gastos e sonhos, encharcados de noite e de nossas canções
Os quatro integrantes já se conheciam dos mesmos lugares, das mesmas ruas, dos mesmos bares e, por vezes, das mesmas bandas. Na verdade eram amigos de longa data. Alex da Rosa já havia tocado com César Marqueri na banda Tranze, em seu bem sucedido tributo ao Pink Floyd, que estreou em diversos palcos de Santa Maria e também em cidades vizinhas. Ricardo Nicoloso também já havia tocado com Alex no embrião da Outhouse Birinight Band e, futuramente, chegou a substituir o baterista em alguns shows. Juliane Bortolotto, irmã de Alex, a caçula da banda, também já havia estreado em alguns projetos, inclusive acompanhando Shirle de Moraes em alguns shows pelo interior do estado. Ricardo e César estavam planejando um novo voo, e foi numa noite no bar Shelter que encontraram Juliane e propuseram algo. Alex topou de cara. Logo trataram de colocar a mão na massa, ou melhor, nas caixas.
--
Cineclube Lanterninha Aurélio
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - Entrada Franca
Auditório João Miguel de Souza
Rua: Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS
55 3221 9165
55 3222 8544
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
Ciclo Mês do Rock
"O Rock 'n' Roll retarda o envelhecimento!"
Realização: Cesma /Cineclube Lanterninha Aurélio /Diário de Santa Maria e Itapema FM 105.7
07/07/2010
Alta Fidelidade [ High Fidelity ]
Direção: Stephen Frears
2000 / 107 min / EUA
Rob Gordon é dono da Championship Vinyl, uma pequena e quase sempre vazia loja de discos de vinil, Rob é o maior adepto das "cinco mais". Barry é um dos seus empregados e vive espantando os poucos clientes que aparecem por lá, principalmente os que não compartilham seu gosto musical. Já Dick é tímido, inofensivo, curte as baladas do Belle and Sebastian. Rob acabou de levar um fora da sua namorada, Laura e tenta entender como isso foi acontecer. Para ele, nada mais óbvio do que fazer a lista com as cinco piores vezes em que uma de suas namoradas o largou.
Baseado no livro High Fidelity, de Nick Hornby.
14/07/2010
Quase Famosos [ Almost Famous ]
Direção: Cameron Crowe
2000 / 122 min / EUA
William Miller (o alterego de Cameron Crowe) um garoto que teve a vida transformada pelos álbuns de rock que sua irmã deixou quando foi embora de casa aos 15 anos de idade. Enquanto escrevia para pequenas publicações de sua cidade, ao mesmo tempo Miller enviava textos sobre rock para a revista Rolling Stone e não demora muito ele é chamado para uma colaboração. O garoto sugere uma matéria sobre o Stillwater, uma banda a caminho do estrelato. Tema da primeira matéria de William para a Rolling Stone, a fictícia banda Stillwater e sua trajetória no filme são, na verdade, uma mistura do que Cameron Crowe viveu ao lado de Led Zeppelin, Allman Brothers, Lynyrd Skynard, The Eagles e The Who.
21/07/2010
A Todo Volume [ It Might Get Loud ]
Direção: Davis Guggenhein
2008 / 97 min / EUA
É raro que um filme consiga penetrar na superfície glamorosa das figuras lendárias do rock´n´roll. A Todo Volume mostra as histórias pessoais, contadas por eles próprios, de três gerações de virtuosos da guitarra - The Edge (U2), Jimmy Page (Led Zeppelin) e Jack White (The White Stripes). O filme revela como cada um deles desenvolveu o som e estilo excepcionais de tocar os seus instrumentos favoritos, as guitarras. O filme se passa no dia em que Jimmy Page, Jack White e The Edge se encontram pela primeira vez, para compartilhar suas histórias, ensinar e tocar.
O documentário conta também com as participações de Bono Vox , Larry Mullen Jr., Robert Plant e Meg White.
28/07/2010
Apresentação e estréia da banda Volunteers.
+ interveções audiovisuais projetadas no telão (imagens ligadas ao Rock’n’Roll)
Novo grupo santa-mariense imerso no universo do rock do final dos anos 60, início dos 70.
Com Juliane Bortolotto (voz)
Alex da Rosa (guitarra / voz)
César Marqueri (baixo)
Ricardo Nicoloso (bateria)
VOLUNTEERS, quatro amigos, uma banda. Empunhando suas armas na cidade santa. Boca do Monte. Penetrando com seus passos gastos - e velhas fantasias - no sonho em que a cidade dorme, com a velha esperança de que no amanhã novamente o sol nascerá ( GOOD DAY SUNSHINE). E por que não? Insistindo fielmente em suas trépidas freqüências, sombras esquecidas de qualquer coisa cósmica, flama das nossas verdades tão contraditórias como nossos sonhos, ou as folhas, a relva. Sabemos que em qualquer canto pode brotar o sonho do homem. Quatro doidos, com suas armas melódicas para o hoje e o amanhã. Só nos interessa o amor e onde podemos alvejá-lo. A cidade dorme e, hoje, ou em qualquer outra noite de qualquer passado, certas coisas não adormecem. A relva, a noite, os sonhos, as canções. É nessa atmosfera, por uma fresta de um vermelho doido escarlate, que construímos essa estrada com novos passos gastos e sonhos, encharcados de noite e de nossas canções
Os quatro integrantes já se conheciam dos mesmos lugares, das mesmas ruas, dos mesmos bares e, por vezes, das mesmas bandas. Na verdade eram amigos de longa data. Alex da Rosa já havia tocado com César Marqueri na banda Tranze, em seu bem sucedido tributo ao Pink Floyd, que estreou em diversos palcos de Santa Maria e também em cidades vizinhas. Ricardo Nicoloso também já havia tocado com Alex no embrião da Outhouse Birinight Band e, futuramente, chegou a substituir o baterista em alguns shows. Juliane Bortolotto, irmã de Alex, a caçula da banda, também já havia estreado em alguns projetos, inclusive acompanhando Shirle de Moraes em alguns shows pelo interior do estado. Ricardo e César estavam planejando um novo voo, e foi numa noite no bar Shelter que encontraram Juliane e propuseram algo. Alex topou de cara. Logo trataram de colocar a mão na massa, ou melhor, nas caixas.
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Cineclube Lanterninha Aurélio
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - Entrada Franca
Auditório João Miguel de Souza
Rua: Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS
55 3221 9165
55 3222 8544
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
domingo, julho 04, 2010
Cine Independência, a fábula
Texto, com fotos, publicado originalmente no Caderno Ideias do
Jornal Diário de Santa Maria,RS, Brasil, em 19 de junho de 2010
Diretor e cineclubista relembra o fim do antigo cinema onde funcionará o Shopping Independência
Prólogo – As cadeira retiradas
Entrei na sala do Cine Independência e fui ao mezanino. Lá estava a clássica sala de projeção de Santa Maria sem cadeiras. Tudo vazio. Salão principal e mezanino. A tecnologia do novo século apontava grandes surpresas e inovações, e aquilo bem poderia ser um filme de terror em três dimensões. Não era. Fiquei absorto naquela pálida imagem de um dos mais importantes espaços culturais da cidade totalmente vazio, sem graça, sem nada. Fui avisado por um amigo de que, logo cedo, um caminhão estava à frente do local, cheio de cadeiras. Algumas ainda empilhadas na rua e tantas outras sendo transportadas para outro local. Pelo horário em que o caminhão fora visto ali, o trabalho deveria ter iniciado ainda na madrugada.
É preciso contextualizar que naquele período – entre 2002 e 2004 – eu participava de um grupo de pessoas que espontaneamente se posicionavam pelo tombamento do Cine Theatro Independência, fundado em 1922. Lutávamos para que esse processo fosse, talvez, parcial para não engessar o processo por completo. Por exemplo: se fosse transformado em um centro cultural, benfeitorias poderiam ser realizadas.
Recordo que desejávamos o tombamento do hall de entrada, incluindo as escadarias que davam acesso à sala. Nossa ideia era que o local fosse transformado em um grande espaço artístico, mantendo a entrada principal. E nós, apaixonados por aquele ambiente, sofríamos reveses constantes. Um deles foi quando, de uma hora para outra, começaram a retirada da letra “C” na palavra Cine na fachada (imagem acima, no título da página). Mesmo sabendo que o prédio pertencia à iniciativa privada, mais uma vez fomos nos manifestar contra aquela arbitrariedade.
Lembro ainda que o prédio foi locado para um templo religioso. Isso até 2003, quando entrou em processo de tombamento pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural. Em 2005, a administração municipal comprou o prédio da empresa Plurimus Investimentos & Administração. Nos anos seguintes, iniciou-se a reforma daquele que viria a ser hoje o Shopping Independência.
Retomo aquele fatídico dia das cadeiras. Meu inconsciente me favorece em não ter registrado a data. Lembro de ter sido barrado na entrada do prédio. Eram sabedores das manifestações que fazíamos. A seguir, com a chegada de um funcionário da empresa proprietária da sala, cordialmente obtive a permissão para entrar. Certamente, ele tinha consciência daquilo que o local significava para centenas de pessoas.
Quando cheguei ao mezanino, uma jovem, penso que advogada da empresa – não lembro bem –, também questionou minha presença. Mais uma vez, o funcionário disse que estava tudo bem. Confesso que estava meio perdido com tudo aquilo. O fato era que, naquele momento, apesar de a sala pertencer ao setor privado e, por isso, poderem agir de tal forma, algo nos tinha sido tirado para sempre. Eu então respondi ao questionamento da referida moça, de que minha presença ali já não interessava mais. Tudo já estava feito.
Até hoje, minha impressão é que ninguém que presenciou ou protagonizou aquilo parou para pensar no que representou cada cadeira retirada para deixar o legado de um imenso espaço vazio. Fúnebre. Logo ali, onde aconteceram tantas histórias. Filmes na telona! Teatro! Tertúlias nativistas! Shows! Formaturas! Emoções que só um cinema e o cinema podem permitir.
São sorrisos, lágrimas, apertos de mão e abraços que foram calados. Talvez os pais dos que tentaram barrar minha entrada tenham começado suas histórias ali... Sentados nas cadeiras retiradas, sem que ninguém pudesse fazer nada.
Desencadeamento afetivo
Atualmente, o local aqui tratado é tema de inúmeras conversas. É assunto polêmico. As opiniões são as mais diferentes. Então, quero esclarecer algumas coisas. A ideia inicial deste texto é tratar sobre as questões afetivas do histórico prédio da Praça Saldanha Marinho. Diante dos fatos, é impossível escrever somente nesse sentido. Não me furtarei da opinião ao final deste artigo.
É justo, agora, começar pela fachada do prédio. Mérito de todos aqueles que, mesmo defendendo ali o shopping popular – o que não foi meu caso –, entenderam o significado simbólico do local para Santa Maria. Foi realizado um trabalho na tentativa de recuperar a arquitetura original. E o que temos lá é digno de aplausos. Juntamente com os prédios do Theatro Treze de Maio, da SUCV e da Caixa Econômica Federal, a fachada do Cine Independência deu mais vida à Saldanha Marinho e ao seu entorno. Parar por instantes, abstrair de tudo e mirar aquela fachada é uma viagem ao passado. Um retorno que só as histórias cinematográficas podem nos presentear. Fruir de um momento assim faz lembrar alguns fatos marcantes. Relembro um desses.
Em setembro de 1995, época em que houve o fechamento desse espaço para a projeção de filmes, eu participava da equipe da TV Campus como um neófito comentarista de cinema. Logo após uma gravação na cabine de projeção do Cine Glória, veio a informação do projecionista Vilson Saldanha de que não haveria a sessão da tarde no Independência. Juntamente com o saudoso Sergio de Assis Brasil (falecido em dezembro de 2007), diretor do programa, e outros colegas, rumamos para lá. Acabávamos de encontrar um documentário antigo sobre a UFSM, que o Sergio havia dirigido. Pois fizemos uma sessão histórica. Lá estávamos no mezanino assistindo a um filme local. Para mim, a última sessão do Cine Theatro Independência.
Epílogo: Shopping Independência
A realidade é que o prédio abriga hoje o denominado Shopping Independência, um centro popular de compras, em que muita gente poderá ter seu pequeno empreendimento, seu trabalho e sustento. Para ficar ideal, deveria ser administrado por uma cooperativa formada por aqueles que ali irão trabalhar e, dessa forma, reger esse centro de compras. Também penso que poderia ter sido projetado com mais andares. Esta, obviamente, é a minha opinião. A outra é que sempre fui e continuo sendo a favor do shopping popular. Mas em outro local, mais amplo, onde, além das pessoas que agora irão trabalhar, no futuro outras também tivessem espaço.
Talvez nas proximidades da viação férrea. Um grande prédio que valorizasse a histórica região. Sou contrário ao uso privado das vias públicas por tempo indeterminado, uma situação que estava quase perene em Santa Maria. No caso específico, os canteiros centrais da Avenida Rio Branco e a Praça Saldanha Marinho. A praça e as ruas são para todos. E o Cine Independência, que teve sessões de cinema até a segunda metade da década de 90 e que entrou o novo século como “templo religioso”, agora inicia um novo caminho: o Shopping Independência.
Finalizo, então, solicitando um momento de reflexão: quem sabe uma pequena sala de exibição com 50 a 70 lugares dentro do novo espaço. Já existem muitas pelo país. O que acham?
--
LUIZ ALBERTO CASSOL
Diretor de cinema e cineclubista, coordenador do Santa Maria Vídeo e Cinema, presidente da Cesma e integrante do fórum de cinema Entre Fronteiras (Argentina, Brasil e Paraguai)
--
O Cine Independência
- Inaugurado em 1922, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil, tinha 2 mil lugares
- Ao longo dos anos, passou por várias modificações na fachada e no interior. Além do espaço cinematográfico, o Cine serviu de palco para apresentações teatrais e shows musicais, como a Tertúlia Nativista
- A última sessão ocorreu em 28 de setembro de 1995. Nesse mesmo ano, o edifício foi alugado para a Igreja Universal do Reino de Deus, que saiu de lá em 2003. O prédio foi anunciado para aluguel
Em 2002, defensores do patrimônio de Santa Maria fizeram ato em frente ao prédio que havia sido ocupado por templo religioso e estava à venda
- Em 2005, a prefeitura assumiu o prédio. Surgiu a ideia de fazer ali um centro de compras para abrigar os camelôs em ambulantes da cidade
foto : gabo rodriguez _ mundokino _ 6ª Santa Maria Video e cinema, 2007
Jornal Diário de Santa Maria,RS, Brasil, em 19 de junho de 2010
Diretor e cineclubista relembra o fim do antigo cinema onde funcionará o Shopping Independência
Prólogo – As cadeira retiradas
Entrei na sala do Cine Independência e fui ao mezanino. Lá estava a clássica sala de projeção de Santa Maria sem cadeiras. Tudo vazio. Salão principal e mezanino. A tecnologia do novo século apontava grandes surpresas e inovações, e aquilo bem poderia ser um filme de terror em três dimensões. Não era. Fiquei absorto naquela pálida imagem de um dos mais importantes espaços culturais da cidade totalmente vazio, sem graça, sem nada. Fui avisado por um amigo de que, logo cedo, um caminhão estava à frente do local, cheio de cadeiras. Algumas ainda empilhadas na rua e tantas outras sendo transportadas para outro local. Pelo horário em que o caminhão fora visto ali, o trabalho deveria ter iniciado ainda na madrugada.
É preciso contextualizar que naquele período – entre 2002 e 2004 – eu participava de um grupo de pessoas que espontaneamente se posicionavam pelo tombamento do Cine Theatro Independência, fundado em 1922. Lutávamos para que esse processo fosse, talvez, parcial para não engessar o processo por completo. Por exemplo: se fosse transformado em um centro cultural, benfeitorias poderiam ser realizadas.
Recordo que desejávamos o tombamento do hall de entrada, incluindo as escadarias que davam acesso à sala. Nossa ideia era que o local fosse transformado em um grande espaço artístico, mantendo a entrada principal. E nós, apaixonados por aquele ambiente, sofríamos reveses constantes. Um deles foi quando, de uma hora para outra, começaram a retirada da letra “C” na palavra Cine na fachada (imagem acima, no título da página). Mesmo sabendo que o prédio pertencia à iniciativa privada, mais uma vez fomos nos manifestar contra aquela arbitrariedade.
Lembro ainda que o prédio foi locado para um templo religioso. Isso até 2003, quando entrou em processo de tombamento pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural. Em 2005, a administração municipal comprou o prédio da empresa Plurimus Investimentos & Administração. Nos anos seguintes, iniciou-se a reforma daquele que viria a ser hoje o Shopping Independência.
Retomo aquele fatídico dia das cadeiras. Meu inconsciente me favorece em não ter registrado a data. Lembro de ter sido barrado na entrada do prédio. Eram sabedores das manifestações que fazíamos. A seguir, com a chegada de um funcionário da empresa proprietária da sala, cordialmente obtive a permissão para entrar. Certamente, ele tinha consciência daquilo que o local significava para centenas de pessoas.
Quando cheguei ao mezanino, uma jovem, penso que advogada da empresa – não lembro bem –, também questionou minha presença. Mais uma vez, o funcionário disse que estava tudo bem. Confesso que estava meio perdido com tudo aquilo. O fato era que, naquele momento, apesar de a sala pertencer ao setor privado e, por isso, poderem agir de tal forma, algo nos tinha sido tirado para sempre. Eu então respondi ao questionamento da referida moça, de que minha presença ali já não interessava mais. Tudo já estava feito.
Até hoje, minha impressão é que ninguém que presenciou ou protagonizou aquilo parou para pensar no que representou cada cadeira retirada para deixar o legado de um imenso espaço vazio. Fúnebre. Logo ali, onde aconteceram tantas histórias. Filmes na telona! Teatro! Tertúlias nativistas! Shows! Formaturas! Emoções que só um cinema e o cinema podem permitir.
São sorrisos, lágrimas, apertos de mão e abraços que foram calados. Talvez os pais dos que tentaram barrar minha entrada tenham começado suas histórias ali... Sentados nas cadeiras retiradas, sem que ninguém pudesse fazer nada.
Desencadeamento afetivo
Atualmente, o local aqui tratado é tema de inúmeras conversas. É assunto polêmico. As opiniões são as mais diferentes. Então, quero esclarecer algumas coisas. A ideia inicial deste texto é tratar sobre as questões afetivas do histórico prédio da Praça Saldanha Marinho. Diante dos fatos, é impossível escrever somente nesse sentido. Não me furtarei da opinião ao final deste artigo.
É justo, agora, começar pela fachada do prédio. Mérito de todos aqueles que, mesmo defendendo ali o shopping popular – o que não foi meu caso –, entenderam o significado simbólico do local para Santa Maria. Foi realizado um trabalho na tentativa de recuperar a arquitetura original. E o que temos lá é digno de aplausos. Juntamente com os prédios do Theatro Treze de Maio, da SUCV e da Caixa Econômica Federal, a fachada do Cine Independência deu mais vida à Saldanha Marinho e ao seu entorno. Parar por instantes, abstrair de tudo e mirar aquela fachada é uma viagem ao passado. Um retorno que só as histórias cinematográficas podem nos presentear. Fruir de um momento assim faz lembrar alguns fatos marcantes. Relembro um desses.
Em setembro de 1995, época em que houve o fechamento desse espaço para a projeção de filmes, eu participava da equipe da TV Campus como um neófito comentarista de cinema. Logo após uma gravação na cabine de projeção do Cine Glória, veio a informação do projecionista Vilson Saldanha de que não haveria a sessão da tarde no Independência. Juntamente com o saudoso Sergio de Assis Brasil (falecido em dezembro de 2007), diretor do programa, e outros colegas, rumamos para lá. Acabávamos de encontrar um documentário antigo sobre a UFSM, que o Sergio havia dirigido. Pois fizemos uma sessão histórica. Lá estávamos no mezanino assistindo a um filme local. Para mim, a última sessão do Cine Theatro Independência.
Epílogo: Shopping Independência
A realidade é que o prédio abriga hoje o denominado Shopping Independência, um centro popular de compras, em que muita gente poderá ter seu pequeno empreendimento, seu trabalho e sustento. Para ficar ideal, deveria ser administrado por uma cooperativa formada por aqueles que ali irão trabalhar e, dessa forma, reger esse centro de compras. Também penso que poderia ter sido projetado com mais andares. Esta, obviamente, é a minha opinião. A outra é que sempre fui e continuo sendo a favor do shopping popular. Mas em outro local, mais amplo, onde, além das pessoas que agora irão trabalhar, no futuro outras também tivessem espaço.
Talvez nas proximidades da viação férrea. Um grande prédio que valorizasse a histórica região. Sou contrário ao uso privado das vias públicas por tempo indeterminado, uma situação que estava quase perene em Santa Maria. No caso específico, os canteiros centrais da Avenida Rio Branco e a Praça Saldanha Marinho. A praça e as ruas são para todos. E o Cine Independência, que teve sessões de cinema até a segunda metade da década de 90 e que entrou o novo século como “templo religioso”, agora inicia um novo caminho: o Shopping Independência.
Finalizo, então, solicitando um momento de reflexão: quem sabe uma pequena sala de exibição com 50 a 70 lugares dentro do novo espaço. Já existem muitas pelo país. O que acham?
--
LUIZ ALBERTO CASSOL
Diretor de cinema e cineclubista, coordenador do Santa Maria Vídeo e Cinema, presidente da Cesma e integrante do fórum de cinema Entre Fronteiras (Argentina, Brasil e Paraguai)
--
O Cine Independência
- Inaugurado em 1922, nas comemorações do centenário da Independência do Brasil, tinha 2 mil lugares
- Ao longo dos anos, passou por várias modificações na fachada e no interior. Além do espaço cinematográfico, o Cine serviu de palco para apresentações teatrais e shows musicais, como a Tertúlia Nativista
- A última sessão ocorreu em 28 de setembro de 1995. Nesse mesmo ano, o edifício foi alugado para a Igreja Universal do Reino de Deus, que saiu de lá em 2003. O prédio foi anunciado para aluguel
Em 2002, defensores do patrimônio de Santa Maria fizeram ato em frente ao prédio que havia sido ocupado por templo religioso e estava à venda
- Em 2005, a prefeitura assumiu o prédio. Surgiu a ideia de fazer ali um centro de compras para abrigar os camelôs em ambulantes da cidade
foto : gabo rodriguez _ mundokino _ 6ª Santa Maria Video e cinema, 2007
sexta-feira, julho 02, 2010
FEIRA DO LIVRO USADO / BRECHÓ BAZAR DO BAÚ DO LIVRO / 14° Feira de Múltiplas Artes
Sábado, dia 3 de julho de 2010:
FEIRA DO LIVRO USADO
BRECHÓ BAZAR DO BAÚ DO LIVRO
A Prefeitura Municipal de Santa Maria, através de Secretaria de Município da Cultura/Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide e a Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide, com o apoio da CAPOSM - Casa do Poeta de Santa Maria, promovem a Feira do Livro Usado e o Brechó Bazar do Baú do Livro, dia 03 de julho de 2010, em frente à Biblioteca Pública Municipal Henrique Bastide, das 14horas às 18 horas na Avenida Presidente Vargas 1300, no Centro Integrado de Cultura Evandro Behr.
A Feira tem por objetivo oportunizar à população de Santa Maria a aquisição de livros usados, e o Brechó oferece discos, CD’s, revistas, livros e objetos de bazar.
A Biblioteca estará recebendo, nesse dia, doações de livros de literatura, auto-ajuda e infantil.
Telefone para contato: 32181396
14° Feira de Múltiplas Artes
A feira vai acontecer neste próximo sábado,
dia 3 de julho de 2010, a partir das 14 horas, no Anexo do MASM.
Além de contar com vários produtos na área de artes visuais, artesanato, moda e design, você poderá fazer mini-oficinas de patchwork no isopor...
Av. Presidente Vargas, em frente ao Colégio Fátima.
Museu de Arte de Santa Maria
Secretaria de Município da Cultura
Prefeitura Municipal de Santa Maria
www.museudeartedesantamaria.blogspot.com
A Feira de Múltiplas Artes é um evento que visa incentivar a produção local, oportunizando em um espaço público e gratuito, a visualização e comercialização de trabalhos multíplos como arte , artesanato, moda e design.
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Feira de Múltiplas Artes
Museu de Arte de Santa Maria
Secretaria de Município da Cultura
Prefeitura Municipal de Santa Maria
programação TUI
Segue a programação das atividades que ocorrerão nesta semana no Espaço Cultural Victorio Faccin (TUI - Rua Duque de Caxias, nº 380 - Tel. 3217-6600):
Sexta-feira (02/07):
Bodega do TUI
Horário: 19h e 30min
Entrada Franca
Exibição dos curtas: " A Farsa Seca" - Ficção. Dir. Fabrício Koltermann e "O Bom, O Mau e o Chato" - Animação. Dir. Lucas Mori Flores
Horário: 20h
Entrada Franca
Atividade desenvolvida em parceria com o CINECLUBE SMVC
www.smvc.org.br
Apresentação teatral "Delírios de Amores e Cigarros" - Criação e Atuação de Angélica Ertel
Horário: 20h e 30min
Entrada franca
Atividade integrante do programa Teatro Fora do Eixo
Sábado (03/07):
Oficina "A Voz no processo criativo do Ator" - Min. Angélica Ertel
Horário: 08h e 30min às 12h e 30min
Inscrições gratuitas com Gelton (55) 9157-6732 ou Girrezi (55) 9638-4895
Atividade integrante do programa Teatro Fora do Eixo
www.programateatroforadoeixo.blogspot.com
O TUI fica na rua Duque de Caxias, número 380.
Sexta-feira (02/07):
Bodega do TUI
Horário: 19h e 30min
Entrada Franca
Exibição dos curtas: " A Farsa Seca" - Ficção. Dir. Fabrício Koltermann e "O Bom, O Mau e o Chato" - Animação. Dir. Lucas Mori Flores
Horário: 20h
Entrada Franca
Atividade desenvolvida em parceria com o CINECLUBE SMVC
www.smvc.org.br
Apresentação teatral "Delírios de Amores e Cigarros" - Criação e Atuação de Angélica Ertel
Horário: 20h e 30min
Entrada franca
Atividade integrante do programa Teatro Fora do Eixo
Sábado (03/07):
Oficina "A Voz no processo criativo do Ator" - Min. Angélica Ertel
Horário: 08h e 30min às 12h e 30min
Inscrições gratuitas com Gelton (55) 9157-6732 ou Girrezi (55) 9638-4895
Atividade integrante do programa Teatro Fora do Eixo
www.programateatroforadoeixo.blogspot.com
O TUI fica na rua Duque de Caxias, número 380.
terça-feira, junho 29, 2010
a espremedora agenda macondo lugar
Quinta 01/07 - Femme Fatale
A nata da música pop nas vozes das divas e anti-divas mais atrevidas da história: na pista, Amy, Blondie, Gossip, Madonna, Cindy Lauper e, claro, ela...
Início: 23h
Ingresso: R$ 7
Free para estudantes até a meia-noite
Moças não pagam a noite inteira
Sexta 02/07 - Ventores toca os Clássicos do Indie Rock
Os Ventores sobem ao palco do Macondo pra homenagear o fino da música Indie do século XXI: Interpol, Kooks, KIngs of Leon e Arctic Monkeys.
Início: 23h
Ingresso: R$ 8
Free para estudantes até meia -noite
Sábado 03/07 - Faichecleres (PR)
Uma das bandas mais explosivas do rock nacional volta ao palco do Macondo para alegria dos roqueiros e roqueiras da cidade. Os curitibanos da Faichecleres prometem uma aula de rock n'roll...simplesmente imperdível!
Início: 23h
Ingresso: R$ 10 (até a meia-noite)
e R$ 13 (depois da meia-noite)
--
www.macondocoletivo.com
www.macondolugar.com.br
A nata da música pop nas vozes das divas e anti-divas mais atrevidas da história: na pista, Amy, Blondie, Gossip, Madonna, Cindy Lauper e, claro, ela...
Início: 23h
Ingresso: R$ 7
Free para estudantes até a meia-noite
Moças não pagam a noite inteira
Sexta 02/07 - Ventores toca os Clássicos do Indie Rock
Os Ventores sobem ao palco do Macondo pra homenagear o fino da música Indie do século XXI: Interpol, Kooks, KIngs of Leon e Arctic Monkeys.
Início: 23h
Ingresso: R$ 8
Free para estudantes até meia -noite
Sábado 03/07 - Faichecleres (PR)
Uma das bandas mais explosivas do rock nacional volta ao palco do Macondo para alegria dos roqueiros e roqueiras da cidade. Os curitibanos da Faichecleres prometem uma aula de rock n'roll...simplesmente imperdível!
Início: 23h
Ingresso: R$ 10 (até a meia-noite)
e R$ 13 (depois da meia-noite)
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www.macondocoletivo.com
www.macondolugar.com.br
segunda-feira, junho 28, 2010
"Aquele que Diz" Sábado - 03/07 no Ateliê da Gare
O Grupo Teatral "Por Que Não?" está com tudo no Palco Fora do Eixo SM! Uma das apostas do grupo está na história de uma misteriosa epidemia, que assola uma cidade. Baseado na dramaturgia de Aquele que diz sim / Aquele que diz não, de Bertold Brecht, a peça conta a trajetória de um menino que, vendo sua mãe doente, decide partir, acompanhado de seu professor, em uma perigosa jornada em busca de remédios e instruções para curá-la.
A princípio está disposto a tudo, mas ele não possui consciência da real profundidade dos problemas com os quais irá se deparar. Saberá ele julgar o valor de uma vida? De várias? E de vidas diferentes?
O espetáculo será realizado no Ateliê da Gare, dia 03 de julho as 20h, ingressos a R$ 5 ou R$3 + 1Kg de alimento (encaminhado para o Projeto Mesa Brasil do Sesc).
A venda com o grupo ou pelos telefones: 9633-8309 (Cláudia) ou 9642-1941 (Deivid). Maiores informações acesse: http://www.palco.foradoeixo.org.br/
Ficha Técnica:
Criação e atuação: Deivid Machado Gomes
Iluminação: Deivid Machado Gomes
Operação de luz: Luiza De Rossi
Sonoplastia digital Pro-53: Rafael Berlezi
Harmonia e violão: Darwin Pillar Corrêa
Letra: Deivid Machado Gomes
Projeções & Still: Fernando Codevilla
Duração: 35 min.
A princípio está disposto a tudo, mas ele não possui consciência da real profundidade dos problemas com os quais irá se deparar. Saberá ele julgar o valor de uma vida? De várias? E de vidas diferentes?
O espetáculo será realizado no Ateliê da Gare, dia 03 de julho as 20h, ingressos a R$ 5 ou R$3 + 1Kg de alimento (encaminhado para o Projeto Mesa Brasil do Sesc).
A venda com o grupo ou pelos telefones: 9633-8309 (Cláudia) ou 9642-1941 (Deivid). Maiores informações acesse: http://www.palco.foradoeixo.org.br/
Ficha Técnica:
Criação e atuação: Deivid Machado Gomes
Iluminação: Deivid Machado Gomes
Operação de luz: Luiza De Rossi
Sonoplastia digital Pro-53: Rafael Berlezi
Harmonia e violão: Darwin Pillar Corrêa
Letra: Deivid Machado Gomes
Projeções & Still: Fernando Codevilla
Duração: 35 min.
Estréia da auto-ficção "Dias no tempo" 30/06 Cineclube Lanterninha Aurélio
Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
No dia 30 de junho, às 19h, no Auditório da CESMA – Cineclube Lanterninha Aurélio, os dias passarão em uma enorme tela, bidimensional, audiovisual e cinematográfica.
Um documentário? Talvez não exatamente. Ou uma autoficção?
Quem estiver na sessão de estréia da obra audiovisual Dias no tempo entenderá porque é uma obra de difícil definição.
Rodado quase em sua totalidade na Argentina, principalmente em Buenos Aires, obra parte de uma narrativa autorreferencial como forma de recuperação da memória familiar.
Das relações de sua família com o pais vizinho e de sua experiência em Buenos Aires, Carolina Berger promove uma série de conexões entre Brasil e Argentina, entre o campo e a cidade, entre a memória e a imaginação. Um experimento que coloca em cena a diluição dos conceitos de identidade e realidade.
Na trilha sonora original, uma leitura da relação entre a musicalidade do Rio Grande do Sul e da Argentina. A trilha foi composta e executada por Pirisca Grecco, vencedor do Prêmio Açorianos, categoria disco regional, com a obra "Comparsa Elétrica".
O documentário foi parcialmente produzido com recursos e suporte da Universidad del Cine (Argentina), uma das mais importantes escolas de cinema da América Latina.
A finalização e a distribuição de Dias no tempo foram financiadas pela Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.
A sessão de estréia será gratuita e contará com a presença de diretora e parte da equipe de realização do documentário/auto-ficção.
O evento também marca o encerramento das atividades de aniversário da 32 anos da Cesma e do Cineclube Lanterninha Aurélio.
Sinopse
“É no mínimo curioso o fato de eu estar vivendo aqui, de estar nesta esquina, vendo outro prédio no lugar do imponente hotel onde ele costumava ficar.”
Foi na esquina celebrada pelo tango “Corrientes y Esmeralda” que Carolina passou a se questionar sobre o fato de estar vivendo em Buenos Aires.
Naquela esquina ficava o hotel onde seu bisavô parava, em suas longas estadas na capital argentina, há 60, 70 anos.
Distante de casa, distante da Buenos Aires conhecida por outras gerações de sua família, Carolina passa a buscar, na cidade de sua experiência,resquícios de outros tempos. O que encontra é uma metrópole latino-americana onde a solidão é a implacável resposta para quem espera sentir-se em um lugar familiar.
Dias no tempo parte de uma história privada para construir uma autoficção que, em tom de ensaístico, promove uma série de conexões entre Brasil e Argentina, entre o campo e a cidade, entre a memória e a imaginação. Um experimento que coloca em cena a diluição dos conceitos de identidade e realidade.
Ficha técnica
Dias no tempo (Documentário/auto-ficção, digital, 2010, 37’, cor e preto e branco, Brasil e Argentina)
Roteiro
Carolina Berger
Direção e Produção
Carolina Berger
Direção de fotografia e câmera
Carolina Berger
Jorge Flores Velasco
Gomar Fernández (Super-8)
Trilha Sonora Original
Pirisca Grecco
Edição
Carolina Berger
Desenho de som e Mixagem
Cristiano Scherer
Coordenação de Pós-produção
Álvaro de Carvalho Neto
Pós-produção de imagem
Álvaro de Carvalho Neto
Revisão de textos
Silvana Dalmaso
Produção gráfica
Roberto Borges
Financiamento
UNIVERSIDAD DEL CINE
LEI DE INCENTIVO À CULTURA - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA
Patrocina a estréia:
VINÍCOLA DOM ROBERTTO
Apoio à estréia:
CESMA
CINECLUBE LANTERNINHA AURÉLIO
ZAMPANO - COMIDAS ARTESANAIS
--
Cineclube Lanterninha Aurélio
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - Entrada Franca
Auditório João Miguel de Souza
Rua: Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS
55 3221 9165
55 322 8544
cineclubelanterninhaaurelio@gmail.com
www.twitter.com/cinelanterninha
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros
No dia 30 de junho, às 19h, no Auditório da CESMA – Cineclube Lanterninha Aurélio, os dias passarão em uma enorme tela, bidimensional, audiovisual e cinematográfica.
Um documentário? Talvez não exatamente. Ou uma autoficção?
Quem estiver na sessão de estréia da obra audiovisual Dias no tempo entenderá porque é uma obra de difícil definição.
Rodado quase em sua totalidade na Argentina, principalmente em Buenos Aires, obra parte de uma narrativa autorreferencial como forma de recuperação da memória familiar.
Das relações de sua família com o pais vizinho e de sua experiência em Buenos Aires, Carolina Berger promove uma série de conexões entre Brasil e Argentina, entre o campo e a cidade, entre a memória e a imaginação. Um experimento que coloca em cena a diluição dos conceitos de identidade e realidade.
Na trilha sonora original, uma leitura da relação entre a musicalidade do Rio Grande do Sul e da Argentina. A trilha foi composta e executada por Pirisca Grecco, vencedor do Prêmio Açorianos, categoria disco regional, com a obra "Comparsa Elétrica".
O documentário foi parcialmente produzido com recursos e suporte da Universidad del Cine (Argentina), uma das mais importantes escolas de cinema da América Latina.
A finalização e a distribuição de Dias no tempo foram financiadas pela Lei de Incentivo à Cultura de Santa Maria.
A sessão de estréia será gratuita e contará com a presença de diretora e parte da equipe de realização do documentário/auto-ficção.
O evento também marca o encerramento das atividades de aniversário da 32 anos da Cesma e do Cineclube Lanterninha Aurélio.
Sinopse
“É no mínimo curioso o fato de eu estar vivendo aqui, de estar nesta esquina, vendo outro prédio no lugar do imponente hotel onde ele costumava ficar.”
Foi na esquina celebrada pelo tango “Corrientes y Esmeralda” que Carolina passou a se questionar sobre o fato de estar vivendo em Buenos Aires.
Naquela esquina ficava o hotel onde seu bisavô parava, em suas longas estadas na capital argentina, há 60, 70 anos.
Distante de casa, distante da Buenos Aires conhecida por outras gerações de sua família, Carolina passa a buscar, na cidade de sua experiência,resquícios de outros tempos. O que encontra é uma metrópole latino-americana onde a solidão é a implacável resposta para quem espera sentir-se em um lugar familiar.
Dias no tempo parte de uma história privada para construir uma autoficção que, em tom de ensaístico, promove uma série de conexões entre Brasil e Argentina, entre o campo e a cidade, entre a memória e a imaginação. Um experimento que coloca em cena a diluição dos conceitos de identidade e realidade.
Ficha técnica
Dias no tempo (Documentário/auto-ficção, digital, 2010, 37’, cor e preto e branco, Brasil e Argentina)
Roteiro
Carolina Berger
Direção e Produção
Carolina Berger
Direção de fotografia e câmera
Carolina Berger
Jorge Flores Velasco
Gomar Fernández (Super-8)
Trilha Sonora Original
Pirisca Grecco
Edição
Carolina Berger
Desenho de som e Mixagem
Cristiano Scherer
Coordenação de Pós-produção
Álvaro de Carvalho Neto
Pós-produção de imagem
Álvaro de Carvalho Neto
Revisão de textos
Silvana Dalmaso
Produção gráfica
Roberto Borges
Financiamento
UNIVERSIDAD DEL CINE
LEI DE INCENTIVO À CULTURA - PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA MARIA
Patrocina a estréia:
VINÍCOLA DOM ROBERTTO
Apoio à estréia:
CESMA
CINECLUBE LANTERNINHA AURÉLIO
ZAMPANO - COMIDAS ARTESANAIS
--
Cineclube Lanterninha Aurélio
Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - Entrada Franca
Auditório João Miguel de Souza
Rua: Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS
55 3221 9165
55 322 8544
cineclubelanterninhaaurelio@gmail.com
www.twitter.com/cinelanterninha
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com
sexta-feira, junho 25, 2010
Agenda do Macondo Lugar
Memphis apresenta seu repertório de clássicos do rock na sexta-feira. Além de Bob Dylan, Lynyrd Skynyrd e Stones, a banda apresenta uma novidade: um bloco inteiro dedicado aos Beatles. Ingressos a R$ 8,00. Estudantes não pagam até a meia-noite.
abanda Apanhador Só (Porto Alegre) sobe aos palcos do Macondo. Formado por Alexandre Kumpinski (voz e guitarra), Felipe Zancanaro (guitarra), Fernão Agra (baixo) e Martin Estevez (bateria), o grupo vem rapidamente se destacando na cena musical do país. Este ano eles lançaram seu primeiro CD, que está disponível para download no site oficial da banda. www.apanhadorso.com
Todas as festas iniciam às 23h. O Macondo Lugar fica na rua Serafim Valandro, número 643.
abanda Apanhador Só (Porto Alegre) sobe aos palcos do Macondo. Formado por Alexandre Kumpinski (voz e guitarra), Felipe Zancanaro (guitarra), Fernão Agra (baixo) e Martin Estevez (bateria), o grupo vem rapidamente se destacando na cena musical do país. Este ano eles lançaram seu primeiro CD, que está disponível para download no site oficial da banda. www.apanhadorso.com
Todas as festas iniciam às 23h. O Macondo Lugar fica na rua Serafim Valandro, número 643.
Cesma apresenta: Red House*
Cineclube Unifra
O Cineclube Unifra apresenta, dentro do ciclo Chá, café ou chocolate?, o filme Sobre Café e Cigarros, de Jim Jarmusch. Composto por 11 curtas-metragens, o longa levou inacreditáveis 17 anos para ficar pronto. A primeira história, filmada em 1986, é protagonizada pelo italiano Roberto Benigni. O restante do elenco conta com nomes conhecidos, como Cate Blanchett, Steve Buscemi e o roqueiro Iggy Pop. Divertido e em tom quase informal, as conversas transitam sobre os mais variados assuntos.
A sessão cinematográfica acontece às 16hs, no Salão Azul do Conjunto I (Rua Andradas, número 1614). A entrada é franca.
A sessão cinematográfica acontece às 16hs, no Salão Azul do Conjunto I (Rua Andradas, número 1614). A entrada é franca.
O Afogado Mais Bonito do Mundo
Teatro Fora do Eixo
O Programa de Extensão da UFSM O Teatro Fora do Eixo retoma suas atividades. As apresentações são gratuitas e acontecem sempre às 20h30min. Confira, a seguir, a programação para o fim-de-semana:
O Afogado Mais Bonito do Mundo
O espetáculo localiza uma vila de pescadores, perdida em um lugar remoto, que recebe do mar um volume escuro e silencioso, um afogado. Enquanto os homens buscam por informações sobre o afogado nas redondezas, as mulheres o preparam para o sepultamento, ao mesmo tempo em que cuidam e fantasiam sua vida fora dali.
25 de junho (TUI - Teatro Universitário Independente - Espaço Cultural Victorio Faccin)
Criação e Atuação: André Galarça
Sonoplastia: Thiago Theobald
Iluminação: Juliana Bassaco
Operação de Iluminação: Juliet Castaldello
Figurinos: Tânia Galarça
Maquiagem: Aline Ribeiro
O Programa de Extensão da UFSM O Teatro Fora do Eixo retoma suas atividades. As apresentações são gratuitas e acontecem sempre às 20h30min. Confira, a seguir, a programação para o fim-de-semana:
O Afogado Mais Bonito do Mundo
O espetáculo localiza uma vila de pescadores, perdida em um lugar remoto, que recebe do mar um volume escuro e silencioso, um afogado. Enquanto os homens buscam por informações sobre o afogado nas redondezas, as mulheres o preparam para o sepultamento, ao mesmo tempo em que cuidam e fantasiam sua vida fora dali.
25 de junho (TUI - Teatro Universitário Independente - Espaço Cultural Victorio Faccin)
Criação e Atuação: André Galarça
Sonoplastia: Thiago Theobald
Iluminação: Juliana Bassaco
Operação de Iluminação: Juliet Castaldello
Figurinos: Tânia Galarça
Maquiagem: Aline Ribeiro
TV OVO ABRE INSCRIÇÕES PARA A OFICINA DE REALIZAÇÃO AUDIOVISUAL
Planos de gravação, enquadramentos, movimentos de câmera, roteiro e edição são alguns dos temas a serem tratados na Oficina de Realização Audiovisual que a Oficina de Vídeo - TV OVO está preparando. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas na sede da TV OVO - Casa de Cultura, sala 26 - das 14h às 18h, até o dia 2 de julho. Serão oferecidas 15 vagas e a taxa única de inscrição é de R$30,00. As aulas serão ministradas por Marcos Borba.
O objetivo da oficina é apresentar noções básicas de teoria e prática audiovisual, além de estimular uma visão crítica e criativa das produções de cinema, televisão e vídeo e também, valorizar aspectos da cultura santamariense.
Durante os encontros, que irão ocorrer todos os sábados, até o dia 4 de setembro, das 9h às 12h, serão produzidos pelo menos, três mini-documentários.
A iniciativa faz parte das comemorações dos 14 anos da TV OVO, que ao longo do tempo se tornou uma referência de formação na área audiovisual. Atualmente, com o Focu - Pontão Fomento Cultural, a equipe da TV viaja por Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul ministrando oficinas para integrantes de pontos de cultura.
Serviço:
que: oficina de realização audiovisual
quando: inscrições abertas até o dia 2 de julho.
Início das aulas 3 de julho.
onde: na sede da Oficina de Vídeo TV OVO, na Casa de Cultura, sala 26.
quanto: R$30,00 a inscrição (taxa única)
Informações:no email tvovo@tvovo.org
no telefone (55) 3026 3039 e no site www.tvovo.org
O objetivo da oficina é apresentar noções básicas de teoria e prática audiovisual, além de estimular uma visão crítica e criativa das produções de cinema, televisão e vídeo e também, valorizar aspectos da cultura santamariense.
Durante os encontros, que irão ocorrer todos os sábados, até o dia 4 de setembro, das 9h às 12h, serão produzidos pelo menos, três mini-documentários.
A iniciativa faz parte das comemorações dos 14 anos da TV OVO, que ao longo do tempo se tornou uma referência de formação na área audiovisual. Atualmente, com o Focu - Pontão Fomento Cultural, a equipe da TV viaja por Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul ministrando oficinas para integrantes de pontos de cultura.
Serviço:
que: oficina de realização audiovisual
quando: inscrições abertas até o dia 2 de julho.
Início das aulas 3 de julho.
onde: na sede da Oficina de Vídeo TV OVO, na Casa de Cultura, sala 26.
quanto: R$30,00 a inscrição (taxa única)
Informações:no email tvovo@tvovo.org
no telefone (55) 3026 3039 e no site www.tvovo.org
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