sexta-feira, junho 11, 2010

Barcelona Bar & Danceteria

SEXTA-FEIRA, dia 11
Kauê Muniz e Garcia
+
DJ de música eletrônica
R$ 5 (estudantes)
R$ 10 (demais)


SÁBADO, dia 12
Patrick Cortez e Aline
+
DJ de música eletronica
R$ 10
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*Proibida entrada de menores de idade. Favor apresentar identidade*

Barcelona Bar&Danceteria (Barão do Triunfo, 1972, entre as avenidas Presidente Vargas e Medianeira)

a melosa agenda macondo lugar

Sexta 11/06 - Rinoceronte

A volta triunfal da banda mais foda de Santa Maria, depois de um giro por 4 estados do Brasil e a passagem por alguns dos mais importantes festivais independentes da atualidade. Simplesmente inadmissível não conferir o rock n'roll "puro & pesado" da Rinoceronte!!!

Início: 23h
Ingresso: R$ 8
Free para estudantes até a meia-noite



Sábado 12/06 - Bubblegum versão "Dia dos namorados"

Edição especial da festa pop mais amada da cidade, num clima de enamoramento...vão chover corações na pista do Macondo!!!

Início: 23h
Ingresso: R$ 10


Macondo Lugar
Serafim Valandro 643
Santa Maria - RS


www.macondolugar.com.br

terça-feira, junho 08, 2010

Ciclo: Eu consumo, tu consomes... o mundo / Cineclube Lanterninha Aurélio

Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros

No mês de aniversário do Cineclube Lanterninha Aurélio e da CESMA.
Apresentamos o “Ciclo: Eu consumo, tu consomes... o mundo” a partir de várias facetas sobre a questão do consumo e exploração de recursos. Em pareceria com o Projeto Sala Verde do Ministério do Meio Ambiente e da SV - Comitê Ambiental da CEU II – Universidade Federal de Santa Maria.


Dentro da programação especial de aniversário da cooperativa, no dia 30 de junho ocorrerá o lançamento do documentário “Dias no tempo” de Carolina Berger.


Ciclo: Eu consumo, tu consomes... o mundo.

02/06/2010
Paragem do tempo
Direção e Roteiro : Carolina Berger
Brasil, 2009, 52 min


O tempo naquelas paragens não é só o que ficou de uma história de ciclos de exploração do subsolo e de lembranças de prosperidade. É como a mudança insiste em agir e como a espera transforma sem anunciar. Como em tantos outros “cantos de mundo”, naquele lugar, a volta dos “velhos tempos” ainda é aguardada.
O filme foi apresentado pela TVE-RS e TV Cultura em junho de 2009 na série DOCTV e teve uma única sessão de pré-estréia nas Minas do Camaquã, local onde o documentário foi realizado.

A localidade de Minas do Camaquã chegou a ser considerada a uma das principais fontes que levariam à emancipação do cobre nacional. Hoje, o conflito sócio-ambiental causado por esse modelo é latente: quem vive “na mina” é constantemente alimentado pela expectativa coletiva de um novo ciclo de mineração e consequente volta da estabilidade econômica.

A não-ficção “Paragem do tempo” mostra a pequena vila nos dias de hoje e como a sua população sofre as conseqüências desta ideologia: uma degradação ambiental irreversível e uma massa de operários sem emprego e sem moradia depois da paralisação da extração mineral, em 1996. E é por esta relação entre prosperidade no passado e estagnação no presente que surge o sentido universal do documentário: da dinâmica em ciclos da atividade mineradora, se forma uma percepção da natureza cíclica do tempo.

O “Paragem do tempo” faz parte da série DOCTV IV, concurso de produção de documentários financiado pelo Ministério da Cultura, pela Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais e pela Fundação Cultural Piratini – TVE-RS e foi o segunda produção da série exibida em rede nacional, em televisões públicas.



09/06/2010
A história das coisas (The Story of Stuff')
Direção: Louis Fox
EUA, 2007, 21 min


Discorre sobre os processos produtivos de praticamente todas as coisas do mundo.
O vídeo mostra de forma bastante didática, como nos transformamos em consumistas e somos bombardeados pela comunicação e propaganda de moda, tendências, eletrônicos, entretenimento. Vemos que nos Estados Unidos praticamente tudo o que se produz torna-se lixo em no máximo seis meses.


Surplus - Terrorized Into Being Consumers
Direção: Erik Gandini
Suécia , 2003, 51 min


O documentário Surplus mostra os excessos da atual produção em massa e o consumo desenfreado que afligem a maioria dos paises e culturas mundiais e os problemas que vem sendo causados ao meio ambiente e para todos que estão nele. John Zerzan é considerado o Guru da anti-globalização e o produtor Eric Gandini se baseia nos pensamentos de Zerzan para mostrar a destruição das reservas naturais e do meio ambiente que vem sendo causada pela vida consumista que vivemos.




16/06/2010
Série: Memórias do Meio Ambiente
Episódio: José Lutzemberger - um pioneiro em Gaia
Brasil, 2002, 32 min
Direção: Anna Terra e Ricardo Carvalho Brasil


Ecologia e Comunicação em parceria com TV Cultura de São Paulo.
Escolhida como Melhor Série Televisiva pelo resgate da vida e da obra de personagens fundamentais à compreensão do movimento ambientalista brasileiro, num trabalho que também foi especialmente formatado para uso em salas de aula, com material didático apropriado.

Lutzenberger foi um pioneiro. No início dos anos 70 já falava do planeta como um ser vivo e apresentava aos brasileiros a Teoria de Gaia.
Alertava para os perigos de maltratar este ser vivo do qual fazemos parte e com rara coragem se expunha e brigava contra os poderosos usando suas armas preferidas: o profundo conhecimento científico, a precisão da palavra e a emoção de quem defende a vida. Sua luta mais recente tinha como alvo os transgênicos.

Não teve tempo de divulgar seus escritos contundentes contra esta prática que coloca em risco a produção de alimentos no planeta e pode acabar de vez com o pequeno agricultor. Mas deixou herdeiros de seus conhecimentos e, acima de tudo, de sua coerência. Os brasileiros conscientes e as gerações futuras agradecem e reverenciam José Lutzenberger, um pioneiro em Gaia.


O mundo segundo a Monsanto (Le monde selon Monsanto)
Direção: Marie-Monique Robin
Paris , 2008, 109 min

O documentário "O Mundo segundo a Monsanto" traça a história da principal fabricante de organismos geneticamente modificados (OGM), cujos grãos de soja, milho e algodão se proliferam pelo mundo, apesar dos alertas de ambientalistas.
A diretora, a francesa Marie-Monique Robin, baseou seu filme - e um livro de mesmo título - na empresa com sede em Saint-Louis (Missouri, EUA), que, em mais de um século de existência, foi fabricante do PCB (piraleno), o agente laranja usado como herbicida na guerra do Vietnã, e de hormônios de aumento da produção de leite proibidos na Europa.

O documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de transgênicos, que, em 2007, cobriam 100 milhões de hectares, com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.

A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.

Marie-Monique Robin é uma famosa jornalista independente, que, em 2004, gravou um documentário sobre a Operação Condor chamado "Esquadrões da Morte: A Escola Francesa"- para o qual entrevistou vários dos maiores repressores das ditaduras militares dos anos 70.




23/06/2010
Ponto de Mutação
EUA, 1990, 110 min
Direção: Bernt Capra


Um político estadunidense vai à França visitar um velho amigo poeta. Lá, conhecem uma cientista desiludida com os rumos tomados pela ciência. Após descobrir que suas pesquisas com microlasers estavam sendo utilizadas no projeto americano Guerra nas Estrelas, ela decidiu isolar-se em um vilarejo francês para repensar a vida. E nesse encontro , juntos, tecem uma profunda discussão sobre ecologia, guerra, política e filosofias alternativas para o século XXI

Baseado no livro beste-seller The Turning Point (Ponto de Mutação) do físico austríaco Fritjof Capra. Ele é um típico teórico do ambientalismo do Terceiro Milênio. Tem um aprofundado saber técnico (é PhD em física quântica, com pesquisas em Teoria de Sistemas Complexos) e dá uma compreensão holística a esses conhecimentos, interpretando-os à luz da ecologia.



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30/06/2010
Lançamento do documentário “Dias no tempo”
Direção: Carolina Berger
Digital, 2010, 37’, cor e preto e branco, Brasil e Argentina



Sinopse

“É no mínimo curioso o fato de eu estar vivendo aqui, de estar nesta esquina, vendo outro prédio no lugar do imponente hotel onde ele costumava ficar.”
Foi na esquina celebrada pelo tango “Corrientes y Esmeralda” que Carolina passou a se questionar sobre o fato de estar vivendo em Buenos Aires. Naquela esquina ficava o hotel onde seu bisavô parava, em suas longas estadas na capital argentina, há 60, 70 anos. Distante de casa, distante da Buenos Aires conhecida por outras gerações de sua família, Carolina passa a buscar, na cidade de sua experiência, resquícios de outros tempos. O que encontra é uma metrópole latino-americana onde a solidão é a implacável resposta para quem espera sentir-se em um lugar familiar.

Dias no tempo parte de uma história privada para construir uma autoficção que, em tom de ensaístico, promove uma série de conexões entre Brasil e Argentina, entre o campo e a cidade, entre a memória e a imaginação. Um experimento que coloca em cena a diluição dos conceitos de identidade e realidade.

A produção

Dias no tempo foi produzido em diferentes etapas. O projeto do documentário começou a ser elaborado em 2005, na cadeira de Roteiro II – ministrada pelo professor Jorge La Ferla - do Mestrado em Documentário Cinematográfico, na Universidad del Cine – Buenos Aires, Argentina.

Entre os anos 2005 e 2006 foram feitas as primeiras gravações, na cidade de Buenos Aires, com apoio da Universidad del Cine, que forneceu equipamento e material sensível. Em 2009, já com parte da montagem concluída, foram captadas mais imagens em Buenos Aires e na localidade conhecida como Seival, na região central do Estado do Rio Grande do Sul.

Todas as imagens foram gravadas em câmeras pessoais de diferentes tecnologias. As câmeras portáteis e não profissionais foram utilizadas pela necessidade estética de registro de cenas cotidianas na cidade de Buenos Aires. Algumas imagens são material de arquivo pessoal da diretora, gravadas nos anos 80, em VHS-C.

Para simular arquivos pessoais de diferentes épocas, usou-se tecnologias próprias: o Super-8 preto e branco simula as viagens de Patrício, nas décadas de 40 e 50. O Super-8 colorido, as viagens de Maria Luiza, e os suportes eletrônicos (VHS-C) e digitais (DV CAM, Mini DV, e vídeos registrados com câmeras fotográficas) foram usados para os registros cotidianos de Carolina, no período contemporâneo.




Ficha técnica

Roteiro
Carolina Berger

Direção e Produção
Carolina Berger

Direção de fotografia e câmera
Carolina Berger
Jorge Flores Velasco
Gomar Fernández (Super-8)

Trilha Sonora Original
Pirisca Grecco

Edição
Carolina Berger

Desenho de som e Mixagem
Cristiano Scherer

Coordenação de Pós-produção
Álvaro de Carvalho Neto

Pós-produção de imagem
Álvaro de Carvalho Neto

Assistentes de produção
Airton Guilherme Berger, Raquel Schefer, Rosa Domingo Bernaus e Paola Interlandi

Material de arquivo adicional (DV CAM)
Carolina Berger e Raquel Schefer

Produção gráfica
Roberto Borges

Versão e Legendas
Videoeye

Revisão de textos
Silvana Dalmaso

Laboratório revelação e Telecine de Super-8
RB Movie House

Estúdio Digitalização de áudio
Tech Áudio

Buenos Aires – 2006 e 2009
Caçapava do Sul – Seival – 2009
Finalização – Santa Maria - 2010

Financiamento
Prefeitura Municipal de Santa Maria – Lei Municipal de Incentivo à cultura
Fundación Universidad del Cine

Apoio Cultural
Yázigi Internexus
Viação Centro Oeste
Transportes Salgado Filho
Riachuelo Pré-Vestibular

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Cineclube Lanterninha Aurélio / CESMA Vídeo

Debates e sessões - quartas-feiras - 19 horas - Entrada Franca
Auditório João Miguel de Souza
Rua: Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS

55 3221 9165
55 322 8544

cineclubelanterninhaaurelio@gmail.com
www.twitter.com/cinelanterninha
www.cineclubelanterninhaaurelio.blogspot.com


www.mma.gov.br/sitio

www.circuitotelaverde.blogspot.com

www.comiteambientalufsm.blogspot.com



















3 Festival de Teatro Independente de Santa Maria - Mostra Nacional e Internacional


Apresentação

Em sua terceira edição, o Fetism - Festival de Teatro Independente de Santa Maria - assume um novo perfil. Se antes o evento tinha como característica principal a competição entre espetáculos, submetidos à avaliação de um júri formado por profissionais da área, agora trata-se de um festival cujo valor maior reside no estímulo à circulação de grupos teatrais.

Inserindo definitivamente a cidade no circuito de artes cênicas do país e abrindo suas portas também para espetáculos internacionais, o Fetism pretende evidenciar o que de melhor se produz na esfera do teatro independente, constituindo-se num canal de democratização do acesso à arte e à cultura.


Para tanto, explora não só os palcos tradicionais da cidade, mas também a praça, espaço público por excelência: é a I Mostra de Teatro de Rua de Santa Maria, que integra a programação do festival em 2010. Em consonância com o esforço coletivo que resulta na realização do Fetism, também toda uma estratégia de comunicação, voltada para o registro e a veiculação das informaçãoes sobre o evento, foi montada. Uma equipe de mais de vinte pessoas compõe o Núcleo de Cobertura Colaborativa, um laboratório social já presente em outras produções do Macondo Coletivo.

O Fetism 2010 orgulhosamente apresenta suas atrações: espetáculos e oficinas teatrais, sendo elas especificas nas técnicas de clown, bufão e dramaturgia do ator.


Programação Espetáculos Nacionais e Internacionais
com ENTRADA FRANCA + Oficinas


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Dia 10/06, às 20:30h
no Espaço Cultural Victorio Faccin (TUI)


Play-Beckett
Grupo Jogo de Experimentação Cênica (PoA)

Blog: http://grupojogo.blogspot.com
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=srblfROTiAw

Direção, Concepção e Roteiro: Alexandre Dill e Igor Pretto. Textos:Samuel Beckett.Coreografia e Iluminação: Igor Pretto.Atuação: Alexandre Dill e Gustavo Susin. Duração:50 minutos.

Release: Play-Beckett tem como fio condutor “Esperando Godot” e outros poemas de Samuel Beckett”. X e Y, variáveis matemáticas inacabadas, personagens patéticas, como a representação do homem eternamente à espera de algo ou de alguém que satisfaça às suas aspirações. Vagabundos no reinado da espera manca, a degradação física, a falta de sentido lógico nas sucessões banais, personagens hieróglifos incapazes de comunicar-se com o restante da humanidade.

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Dia 11/06, às 20:30h
no Espaço Cultural Victorio Faccin (TUI)

A Ida ao Teatro
Teatro Universitário Independente TUI (Sta Maria)

Blog: http://tuiteatro.blogspot.com

Direção: Coletiva. Textos: Karl Valentim. Elenco: Cristiano Bittencourt, Inês Roratto, Marcele do Nascimento. IIuminação e Sonoplastia: Ricardo Martel. Duração: 35 minutos.

Release: A Ida ao Teatro, texto do dramaturgo Karl Valentim trata-se de uma peça cômica, o enredo perpassa pelas relações e a comunicação de um casal, ou a falta de comunicação, e os espectadores são convidados a embarcarem no universo clawnesco que apresenta um texto repleto de gags e quiprocós verbalizados que de maneira caótica convida a todos a refletir a proposta dos comediantes alemães e soviéticos do período entre as duas grandes guerras.

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Dia 12/06, às 20:30h
no Espaço Cultural Victorio Faccin

Uma Estória Abensonhada
Teatro Camaleão (Sta Maria)

Blog: www.teatrocamaleao.com
Vídeo Youtube:http://www.youtube.com/watch?v=GDUNiDSk_8E

Release: “Uma Estória Abensonhada” encena a história do comerciante Mohamed Pangi Pathel, que despende sua fortuna para festejar, em praça pública, o matrimônio de seu único filho. Durante os festejos o vilarejo enche-se de comida, música e felicidade. Desgostoso, o noivo passa a preocupar-se com a totalidade das despesas. Em final surpreendente, Mohamed revela-nos os reais motivos de tamanha celebração.

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Dia 13/06, às 20:30h
no Espaço Cultural Victorio Faccin

Abajur Lilás

Teatro Por Que Não? (Sta Maria)
Blog: http://www.teatro-porquenao.blogspot.com


Direção: Felipe Martinez. Assistente de Direção: Rafaela Costa. Elenco: Aline Ribeiro, Cauã Kubaski, Deivid Machado Gomes, Juliet Castaldello, Luiza De Rossi. Iluminação: Rafaela Costa. Maquiagem: Teatro Por Que Não? Figurinos: Cândice Lorenzoni e Teatro, Por Que Não?. Cenografia: Marcos Paiani.Sonoplastia: André Galarça. Duração: 65 minutos.

Release: A amarga realidade brasileira de forma explícita diante do público, que se faz cúmplice da violência de uma parcela da sociedade que vive em situações extremas. Prostitutas submetidas a opressões, humilhações e torturas de um inescrupuloso homossexual, dono do prostíbulo, e seu violento serviçal. O valor da vida reduzido a menos que um abajur lilás.

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Dia 14/06, às 16h
na Praça Saldanha Marinho

La Perseguida
Teatro VagaMundo (Sta Maria)


Blog: teatrovagamundo.wordpress.com
Vídeo Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=WvxSNuRsaeI


Direção: Gabriela Amado. Atuação: Daniel Lucas. Trilha Sonora: Márcio Echeverria. Ilustração Gráfica: Paulo Trarbach. Produção Artística: Teatro VagaMundo. Duração: 60 minutos

Release: O Palhaço Rabito chega com seus apetrechos preparado para um grande acontecimento. Depois de hoje sua vida, e a do público, não será mais a mesma... Rabito é um palhaço da vida, daqueles que vagam pelo mundo a dissipar alegrias. Movido pela embriaguez da paixão, o palhaço que ama demais confronta-se com a sua irrisória estupidez, hoje, outra vez...

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dia 15/06, às 14:30h
na Praça Saldanha Marinho

O Homem Banda

Cia Umpédedois (Poa)
Blogs:
http://maurolauropaulo.blogspot.com
http://ciaumpededois.blogspot.com/2009/03/divagar-se-vai-longe-e-de-bicicleta.html
Vídeo Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=wudv21Cauos
http://www.youtube.com/watch?v=VecTa11cpqY

Criação e Atuação: Mauro Bruzza. Duração: 40min

Release: Quando ao longe se escuta um harmonioso acordeon acompanhado de chocalhos, pratos, bumbos e apitos... E imagina-se que aí vem a banda! E vem mesmo, mas não uma banda comum e sim uma banda inteira orquestrada apenas por um homem só! É ele, Maurolauropaulo quem chega... Um músico inventor, que apresenta sua profunda crise de personalidade através de um espetáculo e uma parafernália cheia de sonoridades!!

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Dia 16/04, às 16h
na Praça Saldanha Marinho


Ao Divagar se Vai Longe e de Bicicleta Mais Ainda...
Cia Umpédedois (PoA)

Blogs: http://ciaumpededois.blogspot.com

Artistas: Mariana Ferreira e Mauro Bruzza. Orientação Inicial: Melissa Dornelles. Figurinos: Patrícia Preiss. Duração: 50 minutos.

Release: E tudo sobre verdadeira história de amor entre Camomila e Quindim!! Desde quando incessantemente pedalavam pelas ruas a procura do lugar perfeito. Até o justo momento em que encontraram e, diante a todo um público, já nem sabiam mais o que buscavam! O momento em que, entre malas, malabarismos e acrobacias, eles descobrem sobre tudo o que sempre esteve bem ali, debaixo de seus próprios narizes vermelhos... Eles se Amam a Adoram andar de Bicicleta!!

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Dia 17/06, às 20:30h
Theatro Treze de Maio


Abanico de Soltera
Tea Teatro (Buenos Aires - Argentina)

Blogs: abanicodesoltera.blogspot.com

Direção: Horacio Medrano. Texto e Interpretação: Andrea Juliá. Assistente de Direção: Rodrigo Medrano. Manipulação de Objetos: Itatí Figueroa. Cenografia: Martín Parede e Miguel Angel Nigro. Figurino e Objetos Cênicos: Miguel Angel Nigro. Música:Gustavo Testa. Assessoramento de Flamenco: Perla Fernández. Duração: 55 minutos.

Release: Los textos se deshojan como la flor que se marchita en la espera del amor. Una mujer se lanza al abismo del universo lorquiano. Sus palabras se funden con la danza, y los objetos invaden la escena como pequeños trampolines invisibles a través de los cuales el duende juega con el amor desafortunado y desafía a la muerte. En la piel de esa mujer habitan los fantasmas de los personajes del poeta que recitan sus últimas y solitarias horas. La música hilvana los recuerdos que, como retazos deshilachados por la memoria se mezclan con la poesía. “Abanico de Soltera” ...un homenaje al gran poeta granadino, Federico García Lorca.

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Dia 18/06, às 20:30h
Theatro Treze de Maio


Maldito Coração: me alegra que tu sofras (PoA)

Direção: Mauro Soares. Texto: Vera Karam. Atuação: Ida Celina. Cenário e Figurino: Alexandre Magalhães e Silva. Maquiagem:Regina Goulart. Iluminação: João Acir. Trilha Sonora: Vera Karam. Produção: Fernando Zugno. Duração: 45 minutos.

Release: Uma mulher de meia idade conta o cotidiano de sua vida amorosa às pessoas que supostamente estão circulando no mesmo espaço onde se encontra. À medida que a personagem desnuda as razões que a fizeram chegar aquele local, com comentários onde o humor se alterna com emoções intensas, o público vai montando as partes de uma história onde fatos ambíguos oscilam entre a realidade e a fantasia. Através de um interessante jogo cênico que explora o carisma da personagem, cada um é levado a identificar em suas próprias vivências a natureza sutil do limite entre esses dois mundos. O desfecho, inesperado e insólito, contribui para que o público leve consigo algumas indagações sobre as loucuras de que o coração é capaz.

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Dia 19/06, às 20:30h
no Theatro Treze de Maio


La Tragedia
La Escalera (Puerto Madryn/ Chubut/Patagonia/Argentina)


Direção: Carlos María Ríos. Assistente de Direção: Alejandro Marino. Elenco: Maribel Bordenave e Cristina Busto. Cenário: A. Marino, R. Linari e C. M. Ríos. Figurino e Caraterização: Nadia Krowicki. Iluminação: Ezequiel Canosa e Carlos María Ríos.Música Original: Alejandro Marino. Cantora: Gabriela Coniglio. Duração: 45 minutos.

Release: En escena se encuentran Antígona e Ismena, ambos personajes cuentan la historia que las contiene y que a su vez las desestabiliza. Evidentemente la muerte de sus hermanos en batalla (Eteocles y Polinice) no pasa desapercibida ni para las leyes del estado ni para las leyes o normas familiares y las consecuencias del accionar de cada una de ellas precipitan un final abrupto.

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Oficinas


1 - Monsieur “Flop” - Oficina de Clown
Ministrante: Luana Rodrigues Michelotti
Datas: 12/06 (16h às 19h), 13/06 (9:30h às 12:30h /14:00 às 18:00)
Local: Ateliê da Gare
Vagas: 20 + 3 carentes
Inscrições: R$ 80 - R$ 60 (estudantes)


2 - O Ator e o Bufão
Ministrante: Luana Rodrigues Michelotti
Datas: 14/06 (9:30 às 12:30h / 18:00h às 22:00h) e 15/06 (9:30h às 12:30h)
Local: Espaço Cultural Victorio Faccin (TUI)
Vagas: 20 + 3 carentes
Inscrições: R$ 80 - R$ 60 (estudantes)


3 - Dramaturgia del Actor
Ministrante: Horacio Mendrano e Andrea Juliá
Datas: 16/06 e 17/06 (9:00h à 13:30h)
Local: Espaço Cultural Victorio Faccin (TUI)
Vagas: 20 + 3 carentes
Inscrições: R$ 80 - R$ 60 (estudantes)




FICHA TÉCNICA

Realização
Macondo Coletivo
Cia Teatro de Bolso

Concepção, Coordenação Geral e Curadoria
Cláudia Schulz e Vanessa Giovanella

Pré-Produção e Captação de Recursos e Apoios
Cláudia Schulz
Desirée Tibola
Elias Maroso
Jeferson Bernardo Hengelmann
Luise Scherer Carvalho
Márcio Carvalho
Vanessa Giovanella

Assessoria Jurídica:
Lucia Dalmaso

Receptivo
Cláudia Schulz
Daniela Varotto
Vanessa Giovanella

Programação Visual - Criação e Elaboração
Elias Maroso

Mestres de Cerimônia
Deivid Machado Gomes
Luise Scherer Carvalho
Marcele do Nascimento
Tiago Gonçalves Teles

Equipe de Divulgação
Alessandra Giovanella
Felipe Martinez
Juliet Regina Castaldello
Leonardo Palma
Lucia Dalmaso
Luise Scherer Carvalho
Luiza Lemos de Rossi
Talita Tibola

Inscrições de Oficinas
André Galarça

Monitores de Oficina
Daniela Varotto
Luise Scherer Carvalho
Juliet Regina Castaldello

Mediação de Debates
Daniela Varotto
Vanessa Giovanella

Equipe de Camarim
Cláudia Rocha
Juliet Regina Castadello

Equipe de Apoio
Eduardo Augusto Colombo
Evandro Fonseca
Paulo Noronha
José Neto
Chumbus


Cobertura Colaborativa

O Festival de Teatro Independente de Santa Maria ocorre de 10 à 19 de junho de 2010 e pela primeira vez contará com uma cobertura colaborativa. Este blog será o principal veículo de difusão!


Mas afinal o que é Cobertura Colaborativa?

É um exercício de produção multimídia onde várias pessoas de diferentes áreas do conhecimento se unem para cobrir um evento coletivamente. O objetivo é divulgar as informações, dando espaço à variedade de olhares sobre o mesmo acontecimento. A produção de conteúdo, utilizando diferentes mídias como texto, foto, vídeo e áudio, ocorre com organização prévia e a divisão de tarefas se encaixa às competências individuais. O ritmo de criação, publicação e divulgação pela web dos materiais produzidos, visa acompanhar o ritmo em que as atividades do evento acontecem.
Com o intuito de articular e fomentar a circulação de informações de maneira descentralizada, uma cobertura colaborativa compartilha o que vê e o que faz em âmbito nacional e internacional, buscando assim, carimbar seu nome no cenário independente.

Nesta cobertura colaborativa em especial o público poderá acompanhar uma Rádio Web com o programa Mamulengo, onde convidados irão debater, conversar e discutir sobre assuntos paralelos aos espetáculos e às oficinas, mas que estão inseridos no contexto da cultura e do teatro. Serão 10 programas transmitidos ao vivo antes de cada espetáculo - à noite das 19h30min às 20h15min e à tarde das 15h às 15h45min - diretamente do Espaço Cultural Victorio Faccin, da Praça Saldanha Marinho e do Theatro Treze de Maio (conforme a programação).

Cerca de 26 pessoas estão trabalhando na cobertura colaborativa do 3º FETISM. Acompanhe nesse blog o resultado, critique, elogie, passe adiante!

EQUIPE DA COLABORATIVA

Andressa Quadro
Ariane Nogueira
Atílio Alencar
Bianca Riet Villanova
Cacau
Carolina Moro da Silva
Denis Carrion Oliveira
Diogo Reck Figueiredo
Fernando Pinto Weiblen
Gabriela Loureiro
Gabriela Perufo
Henrique Coradini
Igor Borges Müller
Ivan Lautert
João Pedro Wizniewsky Amaral
Lucas Figueiredo Baisch
Marcelo Cabala
Marcelo De Franceschi
Nathália Schneider
Rafael da Rosa Balbueno
Rafael Dezorzi
Rafael Salles
Rodrigo Ricordi
Sarah Oliveira Quines
Talita Tibola
Tiago Gonçalves Teles


Quer colaborar também?
Envie fotos, vídeos e textos sobre o festival para o endereço fetism.rs@gmail.com. Sua produção será publicada com os devidos créditos.


http://fetism.blogspot.com

Exposição Suporte Prático, do Coletivo Esmero (POA) de 07/06 - 25/06


No SESC Santa Maria, Avenida Itaimbé, 66 Centro.


O coletivo é composto pelos artistas: Jéssica Albuquerque , Luísa Hervé, Vivian Dall'Alba e Vital Lordelo, teve sua formação em de Novembro de 2009 e tem uma parceria com o Espaço Cultural Balaio das Artes, Otávio Correia, 35 Cidade Baixa em Porto Alegre, onde ambientou a Sala Palavras, espaço voltado a literatura e ao debate, do centro cultural.

A exposição Suporte Prático vem para expor criações presentes no cotidiano imaginário que fazem parte do processos criativos de cada artista. Elas se materializam em seus sketchbooks e ou livros de artista, objetos únicos que possibilitam uma aproximação ao artista como local para desdobrar e alojar de suas ideias e conceitos, abrindo fronteiras entre a literatura e as artes visuais o livro objeto e o objeto arte.
O desafio se opõe à praticidade do suporte, de criação e possibilidades limitadas apenas ao espaço da encadernação mas ao mesmo tempo de fácil transporte, possibilitando que qualquer lugar seja um espaço de produção e exercicio do pensar em um processo ou obra, ou mesmo considerar o suporte como obra acabada.


Vital Lordelo

Coletivo Esmero : http://www.flickr.com/photos/esmero
Flickr :http://www.flickr.com/photos/dom_vital
email: vitallordelo@gmail.com


sexta-feira, junho 04, 2010

Um ensaio sobre a passagem do tempo

Um ensaio sobre a passagem do tempo

Em ‘Paragem do Tempo’, diretora santa-mariense revisita Minas do Camaquã

Por Francisco Dalcol


Entre a rapidez e a lentidão, a noção da passagem do tempo pode ser percebida de diferentes maneiras. Ao produzir um documentário sobre as Minas do Camaquã, a diretora santa-mariense Carolina Berger resolveu trabalhar essa questão. O resultado é Paragem do Tempo, que será exibido hoje na TVE-RS e na TV Cultura. Financiado pelo DocTV, do governo federal, o trabalho faz um retrato do distrito de Caçapava do Sul cuja história é contada pelos ciclos de extração mineral que ocorreram em diferentes épocas no século 20.

Assim, o cenário é o de um lugar condenando ao isolamento. Carolina não caiu no perigo de simplificar seu trabalho a uma extensa reportagem de mais de 50 minutos, recheada de depoimentos e entrevistas. Formada em Jornalismo pela UFSM, com Mestrado em Documentário Cinematográfico pela Universidad del Cine, em Buenos Aires, ela fez o que se esperava: um documentário com uma linguagem autoral e artística, em que a história, ao invés de ser contada de forma mastigada como se faz no jornalismo, é apresentada de forma sugestiva. Assim, lacunas são deixadas para levar o espectador a um exercício de imaginação.

Com seus três personagens reais e seus cotidianos, Paragem do Tempo deixa claro que estamos em um lugar decadente e abandonado que lida com a memória de um passado próspero e glorioso. Afinal, muitas de suas visões de mundo hoje são alimentadas pela comparação de como as coisas eram e de como elas ficaram. Quando as máquinas funcionavam e os operários trabalhavam na extração de cobre, a cidade vivia na velocidade de uma grande fábrica. Com o fim do ciclo mineral, nos anos 90, restou uma calmaria que imprimiu outra noção de tempo ao lugar.

No documentário, essa sensação é despertada pelos sons _ e também pelos silêncios _ e pelos planos e enquadramentos muitas vezes contemplativos. Como efeito, o filme revela a beleza natural da geografia de Minas do Camaquã.

Muito do que foi construído para a extração mineral e para dar estrutura aos trabalhadores ainda está lá:
as máquinas, o antigo cinema, as casas dos operários, as placas de ruas com nomes de engenheiros e a casa do playboy Baby Pignatari, que foi dono das minas em um dos ciclos de mineração. Como tudo pertence ao passado, salta a sensação de abandono.

Isso fica evidente quando um dos personagens visita uma antiga mina de extração mineral lembrando como o trabalho era pesado, e a vida, orientada pelas jornadas. Mas Paragem do Tempo também trabalha com a esperança e a expectativa. Ao final, um de seus personagens sugere que ainda há muito minério a ser extraído, basta alguém investir no negócio. E, se isso acontecer, poderá melhorar a vida de muita gente, especialmente dos descendentes de operários que ali vivem, perpetuando o sonho que uma geração viu ser soterrado pela estagnação econômica.

Este é o segundo documentário da diretora após o premiado Herança, que retratou o processo de arenização no pampa gaúcho. O trabalho ganhou recursos do prêmio NUFF Global _ Climate Changes, um concurso da Noruega que financia projetos com foco nas mudanças climáticas. Herança foi o melhor documentário na competição nacional do Santa Maria Vídeo e Cinema em 2007. No Gramado Cine Vídeo, levou melhor documentário independente brasileiro. E ainda foi exibido em festivais na Europa.

http://www.youtube.com/watch?v=1EaOWowdofw&feature=player_embedded

Exibição do Documentário Herança

Hoje programa Olhares às 22h30min. na TV Câmara
federal / Exibição do Documentário Herança (2007, 25min )
Direção: Carolina Berger


Herança retrata o processo de desertificação do
pampa gaúcho a partir de personagens que acompanham essa transformação.

http://migre.me/LLbc

05/06 - Sábado - Festa Santa Maria lado B

05/06 - Sábado - Festa Santa Maria lado B
+ Exposição fotográfica by Bunkermedia
+ DJs: Maxx, Phantasma & Wandeclayt
+ No telão filmes cult

The Groove Music Hall - 23 hs

Cineclube Unifra

Sábado 05/06/2010 , o Cineclube Unifra inicia um novo ciclo: Chá, café ou chocolate?, com o filme Bagdad Café. Indicado ao Oscar de Melhor Canção Original e vencedor dos prêmios César de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Festival de Seattle, Bagdad Café mostra como pessoas totalmente diferentes podem estabelecer laços tão fortes.

As próximas atrações do ciclo Chá, café ou chocolate? são: Morango e Chocolate (dia 12), Chá com Mussolini ( dia 19) e Sobre café e cigarros (dia 26). A sessão cinematográfica acontece às 16hs, no Salão Azul do Conjunto I (Rua Andradas, número 1614). A entrada é franca.

a corpórea agenda macondo lugar

Sexta 04/06 - Stwarts

Os Stwarts passeiam pelo melhor do novo e do velho rock: de Beatles e The Who até Kings of Leon e The Killers.

Início: 23h
Ingresso: R$ 8
Free para estudantes até a meia-noite


Sábado 05/06 - Cartolas (Porto Alegre)

Uma das bandas mais aclamadas do novo rock gaúcho volta ao palco do Macondo. Com influências do rock inglês sessentista e também da safra atual de bandas britânicas, o show dos Cartolas recebe elogios eufóricos por onde passa, não deixando ninguém indiferente ao som enérgico da banda.

O show de abertura fica por conta da Sonnets, de Santa Maria.

http://www.myspace.com/cartolas

Início: 23h
Ingresso: R$ 8


segunda-feira, maio 31, 2010

Primeira exibição do Documentário “Paragem do tempo” em Santa Maria

Cineclube Lanterninha Aurélio
Projeto Cultural CESMA - Santa Maria/RS - Desde 1978
Filiado ao CNC - Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros

Pela primeira vez o documentário “Paragem do tempo” será apresentado em Santa Maria em uma sala de exibição. Será nesta quarta-feira às 19 horas, no Cineclube Lanterninha Aurélio. Estarão presentes na sessão para realização de debate após a exibição do documentário, a diretora e roteirista Carolina Berger e o produtor Álvaro de Carvalho Neto.

O filme foi apresentado pela TVE-RS e TV Cultura em junho de 2009 na série DOCTV e teve uma única sessão de pré-estréia nas Minas do Camaquã, local onde o documentário foi realizado.

A localidade de Minas do Camaquã chegou a ser considerada a uma das principais fontes que levariam à emancipação do cobre nacional. Hoje, o conflito sócio-ambiental causado por esse modelo é latente: quem vive “na mina” é constantemente alimentado pela expectativa coletiva de um novo ciclo de mineração e consequente volta da estabilidade econômica.

A não-ficção “Paragem do tempo” mostra a pequena vila nos dias de hoje e como a sua população sofre as conseqüências desta ideologia: uma degradação ambiental irreversível e uma massa de operários sem emprego e sem moradia depois da paralisação da extração mineral, em 1996. E é por esta relação entre prosperidade no passado e estagnação no presente que surge o sentido universal do documentário: da dinâmica em ciclos da atividade mineradora, se forma uma percepção da natureza cíclica do tempo.

O “Paragem do tempo” faz parte da série DOCTV IV, concurso de produção de documentários financiado pelo Ministério da Cultura, pela Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais e pela Fundação Cultural Piratini – TVE-RS e foi o segunda produção da série exibida em rede nacional, em televisões públicas.


Serviço

O que: Documentário Paragem do tempo

Direção e Roteiro : Carolina Berger (52 minutos, 2009)

Quando: 02 de junho de 2010 – 19 horas

Onde: Cesma / Cineclube Lanterninha Aurélio

Rua Professor Braga, 55 - 3º andar - Centro - Santa Maria / RS - Auditório João Miguel de Souza

Entrada Franca



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Informações sobre “Paragem do tempo”

http://milimmetros.com/paragemdotempo

Produtor: Álvaro de Carvalho Neto – alvaro@milimmetros.com / 9999-5790

Diretora e roteirista: Carolina Berger – carolinadiasberger@hotmail.com / 9651-8378

Paragem do tempo (Betacam digital, cor, 52 minutos, 2009)



Sinopse

O tempo naquelas paragens não é só o que ficou de uma história de ciclos de exploração do subsolo e de lembranças de prosperidade. É como a mudança insiste em agir e como a espera transforma sem anunciar. Como em tantos outros “cantos de mundo”, naquele lugar, a volta dos “velhos tempos” ainda é aguardada.



Ficha técnica:

EMPRESA PRODUTORA: MILÍMMETROS AV

DIREÇÃO E ROTEIRO: CAROLINA BERGER

DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: SYLVESTRE CAMPE

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: ALVARO DE CARVALHO NETO

ASSISTENTE DE DIREÇÃO: FABIANO FOGGIATO

MONTAGEM: DIRCEU LUSTOSA E CAROLINA BERGER

DESENHO DE SOM: CRISTIANO SCHERER

PRODUÇÃO EXECUTIVA: ALVARO DE CARVALHO NETO


CO-PRODUÇÃO:

ABEPEC- Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais

TVE-RS – Fundação Cultural Piratini

MILÍMMETROS AV

Carolina Dias de Almeida Berger

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Still "Paragem do tempo" (by Milímmetros - divulgação )






mais em >> milimmetros.com/still_paragem

[Cineclube Macondo] "Riscos Urbanos: pixação, art e violência" no Macondo Cineclube nesta terça.

"Esquematicamente, dos anos 20 aos 40 artistas e designers se colocavam à frente de um povo a conduzir ("vanguardas"), dos anos 50 aos 70 eles romperam com as tradições colocando-se à margem da sociedade ("rupturas") e, finalmente, na contemporaneidade, não há sequer a possibilidade de se falar "em nome do povo": a crise da representação por um lado e, por outro, a captura da cultura crítica leva à procura de um novo horizonte de reflexão e ação ("resistências")."

Barbara Zsaniecki, in Disforme contemporâneo e Design Encarnado: outros monstros possíveis (tese de doutorado, PUC-RIO, Departamento de Artes e Design, Programa de Pós-Graduação em Design)

Macondo Cineclube Apresenta:

"Riscos Urbanos: pixação, art e violência"


Nesta terça, dia 01/06/10 o Macondo Cineclube inicia o ciclo "Riscos Urbanos: pixação, art e violência", com o documentário: "Escrita Urbana 2".

Abrirá a sessão:

Atropelo

Vídeo produzido na Sala Dobradiça, durante o Grito Rock 2010 em Santa Maria-RS que registrou a ação dos grafiteiros Braziliano e Natã Concatto.
Criação:Macondo Coletivo | Coletivo Esmero | Coletivo Veneta
Captura de Imagens e Edição: Amarello Rodrigues e Vital Lordelo Duração: 2:20min

Escrita urbana 2


(2007)

A série de DVDs "Escrita Urbana" documenta a ação de pixadores na cidade de São Paulo. O projeto começou em 2004 com o Mano THO. Em 2005 THO fez uma parceria com Cripta Djan e juntos lançaram o 1º volume em Janeiro de 2006. Até 2009 já estão finalizados 4 documentários. O conjunto de DVDs é considerado uma das principais formas de registro em vídeo do movimento, juntamente com "100 comédia", também de Cripta Djan.

Cripta Djan é pixador e também documentarista de pixação, possui nove filmes editados sobre o tema e é um dos líderes do movimento em São Paulo. Em 2009 foi convidado para participar da exposição “Nascido nas ruas, graffiti”,na sede da Fundação Cartier, em Paris. E suas imagens e ações compõem grande parte do filme "Pixo" com direção de João Wayner e Roberto Oliveira.

O Macondo abre às 19:30
Exibição do filme às 20 horas
Entrada franca


Serafim Valandro 643
Santa Maria / RS

www.macondolugar.com.br
www.macondocoletivo.wordpress.com

Vernissage dia 31/05 - Tamiris Vaz - Lugar-Incomum